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  Dúvidas

Segue abaixo uma relação com as perguntas mais frequentes sobre as cirurgias pediátricas. Caso a dúvida não seja contemplada, nos envie um e-mail que entraremos em contato.

O que é um cirurgião pediátrico?
Quando uma criança necessita de tratamento médico, os pais desejam sempre que ela tenha acesso ao melhor possível. Quando o diagnóstico implica em procedimento cirúrgico, este desejo é ainda maior. A cirurgia pediátrica é especialidade médica que atende especificamente casos cirúrgicos de pacientes entre 0 e 14 anos, está cada dia mais desenvolvida e usando técnicas e tecnologias avançadas. O profissional mais indicado para realizar procedimentos em recém-natos, crianças e adolescentes é o cirurgião pediátrico.

Como atuam os cirurgiões pediátricos?
Os cirurgiões pediátricos podem atuar nas seguintes áreas:
Pré- natal: detectam alterações no desenvolvimento do feto, podendo planejar a correção cirúrgica antes do parto.
Neonatal: corrigem cirurgicamente malformações congênitas que podem trazer risco de vida.
Cirurgia Pediátrica geral: corrigem diversas patologias cirúrgicas que envolvem o tórax e abdome, bem como múltiplas malformações em diversas partes do corpo.
Urologia Pediátrica: Têm qualificação e experiência no tratamento operatório de malformações genitourinárias (fimose, testículo fora da bolsa, etc).
Trauma: tratam situações críticas envolvendo lesões traumáticas em crianças.

Os problemas de saúde dos adultos ocorrem diferentes nas crianças?
Ao contrário do que muitos imaginam, crianças não são “adultos em miniatura”. Os problemas cirúrgicos pediátricos são bem distintos dos que acometem os adultos, necessitando de tratamento específico. As crianças requerem uma abordagem física e psicológica diferenciada. Tudo deve ser específico para elas, desde as condições do consultório e da sala de exames até a própria relação entre médico e paciente.

Como identificar o refluxo gastro-esofágico?
O refluxo gastro-esofágico, isto é, retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago, é a causa da azia e, eventualmente, de outros problemas. Entre estes: tosse, rouquidão e irritação da garganta, aspiração para traquéia e pulmão causando tosse crônica, asma e pneumonia.
O contato persistente do suco gástrico ácido com a mucosa do esôfago provoca inflamação desse órgão, ou seja, esofagite. Esofagite persistente pode levar à formação de úlcera no esôfago e estreitamento por inflamação crônica além de sangramento crônico.
Outra alteração estrutural anatômica que costuma coincidir com a doença do refluxo gastroesofágico é a hérnia de hiato. A hérnia de hiato é um deslocamento de parte do estômago para a cavidade torácica, onde normalmente ficaria só o esôfago. Isto acontece por incompetência da abertura normal que existe no diafragma, provocando refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago associada, na maioria dos casos, à incompetência do esfíncter esofágico inferior.

Quando deve ser realizada a cirurgia para o tratamento do refluxo gastro-esofágico e da hérnia de hiato?
O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico e da hérnia de hiato esofágico visa corrigir o defeito do diafragma quando presente e reconstituir a função do esfíncter esofágico inferior através da confecção de uma válvula utilizando parte do estômago e alguns pontos cirúrgicos, procedimento denominado de fundoplicatura.
Geralmente, a cirurgia indicada é realizada via laparoscópica ou convencional, sendo o pós-operatório realizado em torno de 3 a 5 dias com evolução de uma alimentação líquida para uma mais consistente. A cirurgia, quando bem indicada e bem executada, obtém muito bons resultados.

Como faço pra saber se meu filho precisa de cirurgia?
Normalmente o seu pediatra é quem conhece seu filho e que faz acompanhamento clínico, ele é quem geralmente faz o primeiro diagnóstico, encaminhando então para avaliação do cirurgião pediátrico.

Preciso passar por um pediatra antes de ir num cirurgião pediátrico?
Na maioria das vezes será o próprio pediatra quem fará o diagnóstico e o encaminhamento, porém em alguns casos é possível que a primeira avaliação seja realizada pelo cirurgião pediátrico, mais comumente nos casos em que os pais já identificaram o mesmo problema em outros familiares.

O que é cirurgia videolaparoscópica?
A Videolaparoscópica Pediátrica é uma nova abordagem cirúrgica no tratamento de diversas patologias na criança. Teve seu início na década de 90, porém somente neste século é que os avanços das pesquisas com o desenvolvimento de materiais de alta tecnologia específicos para crianças é que ocorreram grandes avanços nesta área.
Nos países desenvolvidos já existem inúmeros centros de referência nesta área, porém no Brasil contamos com poucos grupos de cirurgiões pediátricos que se dedicam a esta nova modalidade cirúrgica.

Quais tipos de cirurgias podem ser feitas por vídeo?
Atualmente, a maioria dos procedimentos realizados na Cirurgia Pediátrica
por via aberta (convencional) pode ser realizada por via video-endoscópica.

Refluxo gastroesofágico, associado ou não à hérnia de hiato. (Hérnia do Estômago)
Criptorquidia abdominal (Testículo fora da bolsa não palpável)
Apendicectomia
Trauma fechado e aberto
Biópsia e ressecção de tumores
Diagnóstico em abdome agudo
Colecistectomia (retirada da Vesícula Biliar)
Cistos e tumores de ovário
Intussuscepção (Invaginação intestinal)
Biópsia hepática, renal, etc.
Dor abdominal recorrente (dor crônica)
Obstrução por bridas
Esplenectomia (retirada do baço)
Nefrectomia (retirada do rim)
Varicocele (Tratamento de varizes da bolsa escrotal)
Tratamento de patologias renais (obstrução da junção pielo-ureteral)
Simpatectomia torácica (tratamento da hiper-hidrose – Excesso de suor nas mãos, pés e axilas)
Cirurgias torácicas –lobectomias (retirada de um lobo do pulmão), Pneumectomias (Retirada de todo o pulmão), Biópsia e ressecção de malformações pulmonares e mediastinais, hérnias diafragmáticas, tratamento cirúrgico do empiema pulmonar, etc.

A cirurgia por vídeo faz o paciente se recuperar mais rápido?
Sim, pois as pequenas incisões (cortes) bem como a maior delicadeza no manuseio dos tecidos predispõem uma melhor recuperação.

Existem contra-indicações para a cirurgia videolaparoscópica?
- Contra-indicações absolutas:
Hipovolemia (choque) não corrigida
Hiperinsuflação pulmonar como seqüela de broncodisplasia ou outras doenças pulmonares que levem a hipóxia grave
Anormalidades cardíacas ou de grandes vasos com ou sem shunts, devido a possibilidade de insuficiência hemodinâmica.
Antecedente de cirurgias abdominais
- Contra indicações relativas:
Hipertensão intracraniana
Lactentes pré-termos baixo peso até os seis meses de idade.
Obs: a avaliação de um anestesista experiente nesses casos junto com o parecer do cirurgião pediátrico é fundamental.

O que é HÉRNIA INGUINAL?
Hérnia inguinal é quando os pais ou o pediatra notam um abaulamento ("bolinha") na região inguinal ("virilha") da criança, ou na bolsa escrotal ("saquinho") do menino, abaulamento este que cresce aos esforços ( choro, tosse, grito, espirro, evacuação,...).
Ocorre em 1 a 5 % das crianças, sendo 6 a 10 vezes mais frequentes no meninos.

Porque a hérnia inguinal precisa ser operada?
A cirurgia é necessária porque não existe a possibilidade de fechamento espontâneo deste túnel; a permanência do intestino dentro deste canal causa desconforto, impede a prática de esporte nas crianças maiores, e prejudica em longo prazo o desenvolvimento do testículo; e principalmente pelo risco de encarceramento e estrangulamento da hérnia, é quando as alças do intestino ficam presas dentro deste túnel, e não recebem mais sangue, podendo necrosar, o que aumenta muito o risco anestésico, cirúrgico e o risco de sequelas.

O que é Hidronefrose?
Quando existe um obstáculo à drenagem da urina para a bexiga, acima do obstáculo vai haver uma dilatação das cavidades, com estiramento do tecido renal e aumento do volume do rim, a chamada hidronefrose. A urina produzida pelo rim acumula-se numa espécie de funil em forma de árvore, chamado bacinete, e depois é drenada para a bexiga através de um canal longo chamado ureter.

O que é Fimose?
Trata-se de um aperto na abertura da pele que recobre a cabeça do pénis (a cabeça do pénis chama-se glande e a pele que a recobre chama-se prepúcio), que impede uma normal exteriorização da mesma. Não se consegue “arregaçar a pelinha” ou observa-se um aperto quando se consegue retrair o prepúcio.
Quando esse aperto não desaparece espontaneamente, pode impedir uma adequada higiene da glande, com acumulação de secreções (esmegma) e facilitar a instalação de infecção local (balanite) ou até de infecção urinária.

Como é a cirurgia de Fimose ou Circuncisão?
Nesta cirurgia é retirada  a pele excessiva  que cobre a glande, cujo procedimento deverá ser realizado a nivel hospitalar sob anestesia.
Há ainda outras técnicas cirúrgicas para resolver o problema do aperto, sem retirar a pele do prepúcio e que podem ser realizadas a nível ambulatorial sob anestesia local.

 
 
 
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